Caso encontre algum termo desconhecido, recomendo a utilização do meu Glossário BDSM, que está dividido em 2 partes (vide links a seguir): Parte 1 e Parte 2.
Esse
post é sobre um assunto bastante necessário, mas pouco abordado. Saber se
comportar em ambientes públicos faz bem e garante que você não seja encarado
como "aquele cara que sempre faz merda".
Etiqueta
1.
Cerimonial da corte;
2.
Conjunto de formas, práticas ou praxes
cerimoniosas em uso na sociedade = PRAGMÁTICA;
3.
Cerimônia;
4.
Regra, estilo, praxe
Um conjunto de regras de
comportamento na sociedade pode ser chamado de Etiqueta Social. Assim como em
qualquer grupo social, seja em público, entre amigos, no trabalho, na internet
ou à mesa, o BDSM também tem seu conjunto de regras e comportamentos que
garantem o bom convívio e facilitam a interação de modo educado entre as
pessoas.
Como temos vários tipos de
ambientes, vou listar os padrões mais comuns de etiqueta em alguns deles.
Munch
Munches são reuniões de
praticantes do BDSM, novos e antigos, e também de curiosos sobre o assunto que
estão tentando se aproximar da comunidade para aprender mais e, talvez, começar
a fazer parte. Estas reuniões costumam acontecer em bares, restaurantes,
lanchonetes ou até mesmo parques, e tem uma postura, visual e em grande parte,
até mesmo as conversas, seguem um tom baunilha, muitas vezes deixando os
assuntos ligados ao BDSM um pouco de lado. Ou seja, é uma reunião de amigos e
conhecidos, que têm em comum o gosto pelo BDSM.
Vestimenta:
Qualquer roupa casual que você
usaria em um dia normal. Apesar de ser uma postura bastante rara, algumas
pessoas costumam indicar que bottoms usem roupas pretas. Muitos munches acontecem
em dias de semana, após o horário comercial, dando uma cara de happy hour.
Sendo assim, vestimentas fetichistas, apetrechos, coleiras e coisas semelhantes
não são muito comuns, a menos que a reunião ocorra em uma área privada. Sendo
assim, caso queira usar uma peça fetichista, vá até a área reservada para o
encontro e, então, caso julgue adequado, coloque o acessório.
Vale lembrar que, pode ser um
ambiente com tom baunilha, quanto mais discretos os acessórios, melhor. Por
exemplo, evite uma coleira de sessão e prefira uma social (não sabe a
diferença? Clique AQUI)
Alguns munches fornecem
etiquetas adesivas ou crachás, onde você pode pôr seu nome (baunilha ou BDSM).
Cumprimentos:
Via de regra, quem chega,
cumprimenta os presentes. O bom senso vai dizer se será com um aperto de mão,
um abraço ou um beijo no rosto (ou dois, se você morar no RJ), e vai depender da
sua intimidade com o outro. Cumprimente e apresente-se ao anfitrião o quanto
antes. É ele quem vai lhe indicar o que fazer, onde deve se sentar, vai lhe
apresentar aos outros participantes ou vai delegar esta função a um outro
participante.

Sendo assim, é conveniente sempre perguntar antes de um abraço ou um beijo. A pessoa não vai se ofender se você perguntar, mas pode ficar bastante ofendida se não o fizer.
Como falar e
se portar:
Munches geralmente têm um tom
mais informal, então, em geral, títulos e posições são deixados de lado. Não
tente agir como o Senhor Ultra Dominador do Universo ou como o escravo mais
ralé de todos. Seja você mesmo.
Evite tocar as pessoas,
independente do intuito. Algumas pessoas se incomodam bastante com quem fala
encostando (não trate como touch screen quem te trata como viva-voz) e Tops
podem – e provavelmente irão – ficar bastante incomodados (ou até mesmo
irritados) com um desconhecido encostando em suas posses.
Abordagens:
Evite ao máximo. Munches não
são lugares para se arrumar um parceiro. Não fica bonito usá-los com este
intuito. Foque-se em fazer amizades e aprender sobre a dinâmica da cena local,
eventos, workshops e festas. Uma vez que se conhece a pessoa, aí sim, em outra
ocasião você poderá puxar o assunto e começar a propor algo mais. No entanto,
munches são opções excelentes para conhecer uma pessoa com quem você conversa e
conhece apenas on-line. Não existe uma pressão para cenas ou algo do tipo,
então o foco pode ficar apenas em conversar e se conhecer.
Registros:
Você pode perguntar e anotar os
nomes das pessoas para adicioná-las no Facebook ou Fetlife (ou algo que o
valha), caso elas concordem, mas não tire fotos sob nenhuma circunstância. Nas
raríssimas ocasiões em que uma foto possa ser tirada, tenha certeza absoluta de
que todos que aparecerão nela expressaram seu consentimento claramente e, via
de regra, caso vá postar esta foto, edite-a de forma a tornar irreconhecíveis
os presentes. Isso inclui rostos, tatuagens, cicatrizes, marcas de nascença,
etc. enfim, qualquer coisa que possa ajudar a descobrir que a professorinha
meiga do maternal curte chutar bolas alheias.
Ninguém quer ter sua foto surgindo no trabalho e gerando perguntas
desconfortantes, né?
Tenha em mente:
Munches são diferentes uns dos
outros. Alguns podem ser muito grandes, outros menores. Vá mais de uma vez em cada um,
só assim você saberá se aquele munch é para você ou não. Converse com todos, não apenas
um grupo específico ou com alguém que você ache atraente, o objetivo dos
munches é, em geral, conhecer pessoas. Tops podem aprender muito com bottoms e
pessoas que vivem uma relação apenas no quarto podem aprender muito com quem
vive uma relação 24/7 (e vice-versa).
Festas abertas
A festa aberta é um local que,
assim como os munches, reúne praticantes e curiosos, mas, diferente dos
anteriores, acontece em locais fechados e, pode incluir pessoas de outras
vertentes que se diferenciam do “comum”. Ou seja, podem ser encontrados
swingers, adeptos de body modification, dependendo da temática da festa podemos
encontrar góticos, clubbers, baunilhas que gostam de festas “exóticas”,
acompanhantes, enfim, uma gama extremamente variada de frequentadores.
![]() |
Festa aberta mensal do RJ.
No lado esquerdo, do flyer,
o DressCode
|
Vestimenta:
Festas em geral costumam ter um
Dress Code (Código de Vestuário) normalmente opcional, que será informado no flyer ou no convite da
festa. Normalmente são roupas fetichistas e sensuais como de couro e/ou látex, vinil,
zentai, corsets e corselets, lingerie, burlesco,
máscaras, militar, fantasias, gótico e All Black. Festas específicas com
temáticas também incluem outros estilos, mas estes são especificados.
Cumprimentos:
Nestas festas é mais incomum o
dono ou anfitrião estarem o tempo todo recepcionando as pessoas, sendo assim,
caberá a você começar a encontrar seu próprio caminho. A questão do contato ao
cumprimentar ainda é válida e, provavelmente, você irá cumprimentar a todos com
um aperto de mão.
Como falar e
se portar:
Festas abertas ainda são
bastante informais, mas já cabem os pronomes, títulos e posições. Mesmo que
você conheça alguém pelo nome, é melhor chamar pelo apelido BDSM usado pela
pessoa, garantindo a privacidade dela. Fora esta diferença, as regras do munch
se aplicam aqui.
Aqui as abordagens são constantes (até demais em alguns casos), mas se
feitas de forma educada e cordial, não serão um problema. Os títulos e
pronomes de tratamento adequados ficarão mais fáceis de serem aplicados, já
que, boa parte das vezes, bottoms estarão usando coleiras (ainda que sejam da
Hello Kitty rs), tendo um Top responsável por eles ou não. É bom questionar
este detalhe logo no começo da conversa. Se vir algum bottom quieto num canto,
provavelmente estará de castigo ou cumprindo uma tarefa. Não o aborde JAMAIS.
Caso seja extremamente importante falar com ele(a), peça permissão ao
respectivo Top.
Regra Magna: NUNCA, JAMAIS, POR
NADA NESTE MUNDO interrompa ou atrapalhe uma cena, a menos que um incidente
esteja ocorrendo no local, pondo em risco os participantes, OU que você tenha
capacidade e conhecimento de causa para poder definir se está havendo algum
abuso ou algo fora do comum para o BDSM. Neste caso, dirija-se até um dos
organizadores da festa ou, caso não tenha como contatá-los, informe sua preocupação
para um Top experiente próximo e este decidirá o que fazer.
Mas tio, como eu vou saber quem
é um Top experiente?
Paciência, Padawan. Neste caso,
e SÓ neste caso, você vai, com muita calma, paciência e educação, sinalizar ao
Top da cena que precisa falar com ele, se aproximar de maneira que ele te veja
claramente (afinal, não quer ser atingido no olho com a ponta de um chicote,
cera quente, sangue, agulhas, nem quer ser incendiado acidentalmente, ou quer?)
e com toda a educação do mundo, vai ser breve em informar ao Top a sua
preocupação.
Sendo você um Top, aborde a todos com respeito
e educação. Provavelmente outros Tops lhe dirão pra não usar o título, apenas o
apelido BDSM. Na dúvida, pergunte. Ao abordar bottoms, esteja atento para a
existência de coleira (podem estar disfarçadas de pulseiras, tornozeleiras,
anéis, etc.). Siga a regra da pergunta lá em cima. Caso haja vontade de ter
alguma interação com um bottom encoleirado, a permissão deve ser dada pelo Top responsável.
Sendo você um bottom, deve
estar atento à sua abordagem a um Top. A abordagem deve ser respeitosa e
educada SEMPRE, tanto durante a apresentação quanto durante todos os momentos
subsequentes. Caso o Top tenha um bottom, você deve respeito ao bottom TAMBÉM
(lembre-se: antiguidade é posto). Caso o Top esteja conversando com outras
pessoas, seja educada com elas também, independente da posição de cada um. Caso
queira pedir que o Top faça alguma prática com você, de novo, seja educada,
diga exatamente o que deseja.
Ao ser abordado por um Top,
mantenha-se calmo, escute o que ele(a) tem para lhe dizer, responda normalmente
(preciso dizer que tem que ser com educação?).
Sendo você Top ou bottom, ao
abordar com intenção de fazer alguma prática, esteja sempre preparado para
ouvir um “Não.”. Agradeça assim mesmo e não insista. Provavelmente os motivos
para a negativa serão dados. E mesmo que não sejam, não questione. Ninguém quer
uma pessoa pentelhando do lado quando você não está a fim, certo?
Se for destratado ou
desrespeitado, dirija-se a um dos organizadores da festa. Eles provavelmente
tomarão alguma providência.
Registros:
Vide Munch. Em festas abertas, normalmente existem fotógrafos
contratados que poderão tirar fotos suas caso você autorize. Eles são
instruídos a editarem as fotos propriamente.
Exceção: Você pode tirar fotos
suas, de práticas que esteja fazendo. Para isso, pode pedir a um amigo que tire
fotos com sua máquina ou celular. O oposto pode ocorrer, mas tenha sempre o
máximo de cuidado para não fotografar terceiros ao fazê-lo. Mesmo que veja
alguém fotografando o que quer que seja, não fotografe. Pode ser uma situação
semelhante, e você não tem autorização pra isso.
Lembre-se que ninguém precisa
saber que o seu chefe é aquele tiozão de cinta-liga de quatro lambendo a sola
da bota de alguém.
Ok, dependendo
do chefe, dá vontade, mas não faça.
Tenha em mente:
Não fique olhando fixamente
embasbacado por algo que possa ver. É falta de educação e sua atitude pode soar
arrogante e preconceituosa. Se uma cena não te agrada, por quaisquer motivos,
retire-se do ambiente em que está ocorrendo em silêncio e sem chamar a atenção
para você. Respeite o fetiche alheio, mesmo que isso signifique ver uma bunda
peluda de fio dental ou uma pessoa apanhando com um ralador e com sangue
escorrendo pelas pernas.
Play parties (festas fechadas)
Festas fechadas costumam
acontecer como eventos de grupos ou clãs e seguem um código de conduta próprio.
Você provavelmente só será convidado a participar de uma após um certo tempo no
meio e quando pessoas do grupo já te conhecerem e/ou quando você já fizer parte
de um.
Vestimenta:
O Dress Code destas festas será
informado previamente e será obrigatório. Na dúvida, pergunte aos organizadores
e eles lhe ajudarão a escolher a roupa mais adequada pra você.
Cumprimentos:
A esta altura, você já vai
conhecer boa parte das pessoas presentes no evento, ou será apresentado em
breve. Lembre-se de sempre manter o respeito, independente da posição de cada
um.
Como falar e se portar:
Aqui a liturgia já é mais
rígida (leia sobre liturgia AQUI), mas a flexibilidade de conhecer boa parte dos participantes alivia a
tensão do “Senhor pra cá, Senhora pra lá”. Use o bom senso e, na dúvida,
recorra sempre ao organizador ou anfitrião da festa.
Durante cenas, mantenha-se
sempre em silêncio e preste atenção no que está acontecendo. Você sempre pode
aprender um truque novo.
Caso presencie cenas que lhe
desagradem, retire-se em silêncio.
No mais, siga a Regra Magna das
festas abertas.
Abordagens:
Da mesma maneira que nas festas
abertas, a abordagem deve ser SEEEEEEMPRE muito respeitosa e educada. À esta
altura, já vai estar com mais liberdade e intimidade para brincar com os
outros, mas faça-o dentro dos limites da liberdade que lhe foi dada.
Registros:

Tenha em mente:
Festas fechadas são “secretas”.
O que acontece na play party, fica na play party. Jamais leve algum acompanhante
“de penetra”. Ele será barrado na porta e, provavelmente, você também. Na
melhor das hipóteses, vai ficar mal falado e vai demorar MUITO pra ser chamado
pra outra. Na pior das hipóteses, vai ser banido do grupo.
Dungeons e Clubes fechados
Clubes BDSM são raros no
Brasil. Na região sudeste, só conheço o Bar da Gata (São Paulo). Costumam ter sempre um Dungeon Monitor (monitor da masmorra) presente
em cada ambiente. Na ausência do dono ou anfitrião da masmorra, o monitor tem a
palavra final em quaisquer assuntos. Respeite-o e às suas decisões.
Vestimenta:
Dungeons tem Dress Code próprio que poderá ser visto no site, página ou que você receberá via e-mail, e costumam ter um vestiário, ou seja, você pode chegar vestido normalmente e se
trocar lá dentro.
Clubes, por outro lado, são menos apegados à isso, exceto quando forem ocorrer eventos. Neste caso, o Dress Code estará disponibilizado no flyer do evento e/ou no site ou página do clube..
Clubes, por outro lado, são menos apegados à isso, exceto quando forem ocorrer eventos. Neste caso, o Dress Code estará disponibilizado no flyer do evento e/ou no site ou página do clube..
Cumprimentos:
Cabe aqui a regra do munch:
quem chega, cumprimenta quem já está lá. No entanto, Dungeons são menos sociais
que munches e infinitamente mais litúrgicos. Aqui, a liturgia funciona ao
máximo e falhar neste quesito pode gerar problemas.
Como falar e se portar:
O respeito e a liturgia aqui
são as palavras-chave para a permanência no local. Siga as regras (que estarão
visíveis em um ou mais quadros informativos nas paredes).
Abordagens:
Duas palavras: Liturgia e
educação.
Registros:
Completamente proibidos, a
menos que esteja sinalizado em contrário. Em salas ou quartos fechados onde
você pode fazer suas práticas privativamente, fotos podem, eventualmente ser
feitas. Pergunte ao monitor.
Tenha em mente:
Este é um ambiente controlado e
toda e qualquer prática está sendo atentamente vigiada de perto por pessoas
muito mais experientes que você. Caso seja interrompido por um monitor, pare
imediatamente o que estiver fazendo, ouça o que ele tem a dizer, seja educado,
e siga as ordens dele mesmo que discorde. Você poderá recorrer ao superior dele
em seguida, mas não force para continuar, ou poderá ser expulso e/ou banido do
local.
Atente-se à Regra Magna das
festas abertas. Neste caso, os responsáveis pelo evento ou o Top responsável
são os donos do local e os monitores.
Netiqueta BDSM (etiqueta on-line)
Além da etiqueta presencial, a
etiqueta BDSM também está presente no mundo virtual. Isso significa que existem
regras e boas maneiras de falar e lidar com pessoas através de um computador ou
celular.
Abordagens:
Ao adicionar alguém, mande uma
mensagem. Seja educado, se apresente devidamente. Não precisa mandar seu
currículo ou escrever uma biografia, mas facilita se já disser de onde vem e
pra onde vai . Não precisa ser litúrgico, basta ser educado. Por mais que
seja legal ser chamado de Senhor, ler esta palavra a cada começo e término de
frase cansa. Não sou sargento do Exército pra ficar lendo/ouvindo “Senhor, sim,
Senhor!”. Se a pessoa fizer questão disso, ela vai te dizer rapidamente, não se
preocupe. Em geral, evite.
Não atire pra todos os lados.
Tenha foco, seja calmo e paciente. Mandar mil mensagens parecidas (ou
idênticas) pra várias pessoas é, além de muito deprimente, uma tática completamente
falha. O BDSM é pequeno e as pessoas conversam umas com as outras. Os
“atiradores cegos com uma metralhadora” ficam famosos rapidamente e viram
piada.
Este item vale quase que integralmente
para homens: Por mais que esteja na moda, NÃO
MANDE NUDES, a menos que tenha sido requisitado explicitamente a VOCÊ. Não
interessa se você tem um pau lindo, maravilhoso, com mil centímetros e grosso
feito uma manilha. Lembre-se: Pênis é como religião. É legal ter um, não tem
problema em ter um, mas ninguém quer um chato esfregando o dele na sua cara.
Sério, é deprimente.
Ok, e agora você está pensando "É impossível, todo mundo fofoca." Se for impossível pra você cometer este ato, pelo menos tenha certeza absoluta antes do que está dizendo. Pior que fofoca, só fofoca mentirosa.
Não faça fofoca. O que você sabe, guarde para você. Ninguém
gosta de um fofoqueiro. E lembre-se que quem fala mal de alguém pra você, fala
mal de você pra outros. E, por mais estranho que pareça, este é um meio
relativamente pequeno. As notícias correm e um fofoqueiro fica exposto antes da
fofoca se espalhar.
Não
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Conversas privadas. Isso é
fofoca, falta de ética e muito escroto. Poucas razões existem para uma conversa
privada sair do inbox e ir para o mural. Acredite, este motivo que você está
pensando não é uma das razões.
...
Esse também não.
...
Idem.
...
Não.
...
Nem esse.
...
Desiste... Seu argumento é inválido.
Acredite, eu já cometi este erro. É muito feio. Pra quem é exposto e pra quem
expõe.

Textos com autoria alterada
para parecerem seus. Isso é mais feio que bater na mãe. Sério, não faça
isso. Mentira tem perna curta e, bom, já falei que o BDSM é um meio pequeno? O
autor original VAI ficar sabendo, e será MUITO feio pra você ter um comentário
logo abaixo do texto te agradecendo por compartilhar o texto dele(a). Ou te
esculachando por roubar o trabalho alheio e falsificar a autoria.
Escrever um texto bom dá um trabalho imenso, surreal, gigantesco mesmo. Tem tempo de escolha do tema, de pesquisa, de formulação, escrita, edição, correção, revisão, formatação... vir alguém e roubar seu trabalho só pra tentar parecer inteligente, culto, estudioso ou só pra conseguir comer alguém é muito ruim. Dá uma raiva maior que o texto. Sério, não faça isso. Sua mãe sentiria vergonha de você.
Escrever um texto bom dá um trabalho imenso, surreal, gigantesco mesmo. Tem tempo de escolha do tema, de pesquisa, de formulação, escrita, edição, correção, revisão, formatação... vir alguém e roubar seu trabalho só pra tentar parecer inteligente, culto, estudioso ou só pra conseguir comer alguém é muito ruim. Dá uma raiva maior que o texto. Sério, não faça isso. Sua mãe sentiria vergonha de você.
Fotos de outras pessoas. Isso
se encaixa nos itens de registros láááá das etiquetas de lugares. Antes de
postar a foto de alguém, se coloque no lugar da pessoa, e imagine a senhora
vossa mãe ligando o PC um belo dia e vendo a filhinha princesinha dela sendo
coberta de cera quente numa festa cheia de gente estranha. Ou pior, seu pai,
machista e grosseirão vendo o filhinho querido com um consolo maior que minha
perna enterrado até o talo lá onde o sol não bate, o olho que nada vê. Ou ver
seu bebê, inocente e puro, anjo de candura, descendo o chicote ou sambando no
saco de um cara. Não ia ser legal, né? Não exponha os outros. Um deles pode ser
você.
Concluindo: Não seja um babaca. Seja educado, respeite os outros e não exponha ninguém. Fazendo isso, estaremos facilitando bastante o nosso convívio uns com os outros.
Até a próxima!
Até a próxima!